domingo, 27 de janeiro de 2008

Poemas de Madalena...

O JARDIM DO AMOR

Fui ao Jardim do Amor,
E vi o que nunca vira:
Vi uma Capela erguida,
No relvado onde eu brincara.

E tinha o portão fechado,
E escrito na porta "Não";
Voltei ao Jardim do Amor,
Que tantas flores nos dera.

E vi-o cheio de campas,
Lápides em vez de flores:
E Padres de preto, em seus afazeres,
Com silvas tolhiam desejos e prazeres.

William Blake, Cantigas da Inocência e da Experiência

(Poema enviado pela Sofia, 11º G)


Estado de Espírito

Sinto raiva!
A raiva percorre-me nas veias.
Já não consigo soltar-me!
Estou presa,
Perdi tudo sem lutar.
Lutar, lutar...
Para que serviria?!
Sairia de igual modo, magoada.
A mágoa é cruel...
A crueldade mata-me aos poucos.
Porque não sou eu alguém feliz?!
Porque é a vida maligna?!

Sinto raiva...
Nao dá mais para aguentar!
Nunca irei soltar-me desta raiva.
Eternamente, presa sem lutar...
Sentimento que me torna assim e me atraiçoa!
Me faz perder tudo dentro de mim,
Pela raiva que tenho aqui,
Somente por ti !

(Poema de Ana Serra, 11º G)

2 comentários:

Anónimo disse...

É tão bom ver os talentos a despertar, e quando despertou um talento como este para escrever, senti que não podia parar... está muito bom o poema, e digo-o como critica, nunca imparcial, porque um poema sao sempre sentimentos, pode ser subjectivo mas toca-nos sempre.

Este poema está muito bom,
sem dúvida, continua Ana Serra.

Bruna Nunes disse...

É sem dúvida um excelente poema, que a todos deixa pensativos. Bem escrito, mas acima de tudo, bem sentido. Continua Ana e faz-me pensar com os teus poemas!!

Bruna Nunes 11ºA