Não posso adiar o amor para outro século
Não posso
Ainda que o grito sufoque na garganta
Ainda que o ódio estale e crepite e arda
Sob montanhas cinzentas
E montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
Que é uma arma de dois gumes
Amor e ódio
Não posso adiar
Ainda que a noite pese séculos sobre as costas
E a aurora indecisa demore
Não posso adiar para outro século a minha vida
Nem o meu amor
Nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração
A. Ramos Rosa, in A Mão de Água e a Mão de Fogo
(Fotografia: Relógio da Torre Astronómica, Praga)
Não posso
Ainda que o grito sufoque na garganta
Ainda que o ódio estale e crepite e arda
Sob montanhas cinzentas
E montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
Que é uma arma de dois gumes
Amor e ódio
Não posso adiar
Ainda que a noite pese séculos sobre as costas
E a aurora indecisa demore
Não posso adiar para outro século a minha vida
Nem o meu amor
Nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração
A. Ramos Rosa, in A Mão de Água e a Mão de Fogo
(Fotografia: Relógio da Torre Astronómica, Praga)
2 comentários:
Aiiii a stora tem tao bom gosto a escolher os poemas.
Derreto-me e sonho cada vez q leio um poema, e' definitivamente a minha paixao.
Obrigada, mais uma vez, por todo o apoio q m tem dado .
Fico muito satisfeita se puder contribuir para "apurar" o gosto estético dos meus alunos!Há poemas tão bonitos...É só ir à descoberta!E...partilhar!
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