Para ajudar a estudar, aqui estão várias questões que permitem rever o que é necessário saber para o teste da próxima semana. Têm de consultar o texto integral para responderem às perguntas e a localização dos parágrafos remete para o Manual, onde se encontra o Sermão.
I
“Antes porém que vos vades, assim como ouvistes os vossos louvores, ouvi também agora as vossas repreensões".
( Sermão de St António aos Peixes, IV Parte, Padre António Vieira)
1. Indique as finalidades das “repreensões” aos peixes.
2. Qual o grande defeito apontado aos peixes/homens?
2.1. Esse defeito geral vai sendo amplificado e desdobrado em outros com ele relacionados. Explicite-os.
3. Vieira exemplifica largamente o defeito. Mostre como, nos 2º e 4º parágrafos, a exemplificação vai consistir na inversão da alegoria do sermão.
4. No décimo parágrafo um outro defeito é apontado. Indique-o.
5. Procure sintetizar os argumentos utilizados por Vieira para persuadir o auditório a mudar a sua conduta de antropofagia social.
6. Reparou que este capítulo é mais combativo e sustentado em inúmeros recursos estilísticos. Dê exemplos e comente a expressividade de:
- anáforas
- simetrias
- gradações
- antíteses
- personificações
- interrogações retóricas.
II
"Descendo ao particular, direi agora, peixes, o que tenho contra alguns de vós".
(V Parte).
1. Os roncadores os pegadores, os voadores e o polvo são os peixes cujo comportamento é analisado em particular.
1.1. Refira os tipos humanos representados pelos três primeiros.
1.2. Interpretando a simbologia do discurso, caracterize cada um desses tipos humanos.
1.3. Indique a atitude que o orador assume face a cada um e o conselho que lhe dá.
2. Atente nos parágrafos 15 e 16 correspondentes ao polvo. O polvo, como configuração de um tipo humano, é caracterizado na sua aparência e na sua essência.
2.1. Que características possui na aparência?
2.2. Que traços são apontados ao nível da essência?
2.3. Que consequência advém, para os outros, da oposição entre aparência e essência?
2.4. Aponte exemplos e comente a expressividade do uso de:
- metáforas
- comparações.
III
“Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar. (…)
Suposto, pois, que ou o sal não salgue ou a terra se não deixe salgar; que se há-de fazer a este sal e que se há-de fazer a esta terra?” (I Parte).
Identifique:
- tempos verbais predominantes
- pronomes pessoais e possessivos
- formas nominais (substantivos e adjectivos)
- conectores do discurso.
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sexta-feira, 31 de outubro de 2008
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