VI Capítulo
- jantar de homenagem a Cohen (o banqueiro judeu) no Hotel Central;
- Carlos cruza-se com uma bela desconhecida quando entra no Hotel;
- nesse jantar revelam-se outras personagens “tipo”: Alencar, poeta Ultra-Romântico, que tinha sido amigo dos pais de Carlos; o Craft, um inglês que há muito vivia em Portugal; Dâmaso Salcede, o novo-rico;
- o jantar termina com uma briga;
- já em casa, Carlos recorda o passado, como ficara a conhecer a história da mãe e do pai e adormece, evocando a visão da mulher que tanto o tinha impressionado. ......
.................................................................................................................................... Hotel Central
Comentário:
Este é um dos Capítulos mais importantes, porque nele se cruzam os dois níveis da obra: o da intriga e o da crónica de costumes.
A intriga:
- presságios: Ega, em conversa com Carlos (antes do jantar) diz-lhe que ele há-de vir a “acabar desgraçadamente[…] numa tragédia infernal”( p 152);
- a mulher com quem Carlos se cruza é como uma “deusa” envolta em mistério (p 157);
- no final do Capítulo, o sonho de Carlos, após ter recordado o seu passado familiar, remete para esta mulher, sonho premonitório.
A crónica de costumes:
- o comportamento e a linguagem pouco adequados da alta burguesia lisboeta que quer parecer muito civilizada e cosmopolita;
- a oposição entre o Ultra-Romantismo retrógrado(Alencar) e o Realismo/Naturalismo(Ega), ambos exagerados.
- espaço social: o Hotel Central, onde desfila esta galeria de tipos sociais.
( A foto foi enviada pelo João Vale do site: http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/portugues/portugues_trabalhos/osmaiasjantarhotelcentral.htm)
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