A pergunta de quem chega ao fim de uma experiência que foi gratificante. E a resposta será, obviamente, continuar!!
Para terminar este ano lectivo, transcrevo um poema de Sebastião da Gama (que foi também professor):
O Sonho
Pelo sonho é que vamos,
Comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não frutos,
Pelo Sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
Que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
Com a mesma alegria,
ao que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?
-Partimos. Vamos. Somos.
Sebastião da Gama, Pelo Sonho é que Vamos
quinta-feira, 5 de junho de 2008
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Outros poetas...
No fim do ano, ainda há quem tenha inspiração:
Ele não vem.
E os meus tristes pés estão cansados
de aguentar a seca verticalidade do meu oco ser.
Quero ir para longe destes corpos iluminados,
onde a janela que dá para o caos
do mundo antigamente moderno,
bloqueia toda a luz, iluminando apenas
a minha cama solitária. Surda de todo o barulho do mundo...
Ele não vem.
E os meus tristes pés estão cansados
de aguentar a seca verticalidade do meu oco ser.
Quero ir para longe destes corpos iluminados,
onde a janela que dá para o caos
do mundo antigamente moderno,
bloqueia toda a luz, iluminando apenas
a minha cama solitária. Surda de todo o barulho do mundo...
A cidade de Cesário Verde
Duas igrejas, num saudoso largo,
Lançam a nódoa negra e fúnebre do clero:
Nelas esfumo um ermo inquisidor severo,
Assim que pela História eu me aventuro e alargo.
Lançam a nódoa negra e fúnebre do clero:
Nelas esfumo um ermo inquisidor severo,
Assim que pela História eu me aventuro e alargo.
De "O Sentimento de um Ocidental", II Parte, Cesário Verde
Fotografia da autoria do Afonso, 11º A
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